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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Steve Jobs sempre...

Reportagem com o biógrafo de Steve JObs, Walter Isaacson, no Globão de hoje, 24.10.2011, revela uma faceta curiosa do mago da varinha de condão eletrônica. Perguntado como ele se sentia no Vale do Silício, numa terra de engenheiros recionais e obcecados com dados, números e estatísticas, o biógrafo trouxe à lume o que se segue:

Imagem Autoexplicativa


" Ele  achava que a gente de tecnologia tende a ser desconectada do lado humano mesmo. Era o caso de como via  Bill Gates. Steve o considerava um grande engenheiro, considerava que Gates conhecia tecnologia muito melhor do que ele próprio. Mas o via incapaz de ter um senso artístico ou emocional. Na década de 1980 eles chegaram a ter uma briga feia. Steve  considerava que a Microsoft havia roubado as idéias do Macintosh para desenvolver o Windows."

E sobre a religiosidade do mago, o biógrafo aproveita para informar:


"O Zen estava no centro de seu processo criativo, de seu senso de design e elegância. Sua noção de que tudo  devia ser simplificado vinha do Zen. Ele buscava tornar tudo mais intuitivo. Com o Zen aprendeu também o valor da intuição. Após uma viagem espiritual pela Índia, ainda jovem, retornou convencido de que a intuição era mais importante do que o intelecto...
Costumava dizer que, na vida, o que vale é o caminho que você segue. Quem é familiarizado com a doutrina sabe  que este é um jeito Zen de ver o mundo."

A grande ironia  nisso tudo, e Deus parece brincar com as pessoas, exigindo que elas se orientem devidamente na luta pela sobrevivência, é que o homem que revolucionou a tecnologia  e elevou os gadgets aos píncaros nunca dantes alcançados, era um zen budista , que confiava no amor entre os homens, a intuição na hora de agir e na firmeza na hora de decidir, condutas recomendadas pelo próprio budismo. O que não fez essa bela viagem pela Índia ao jovem Steve? É que depois de ler um sutra ou um texto espiritual nós nos sentimos muito mais leves e nunca mais pesados. Os ensinamentos budistas  têm a intenção  de despertar o nosso verdadeiro eu, e não de aumentar o nosso estoque de conhecimentos.

Conhecimento o homem tinha sobrando. Quando despertou o seu verdadeiro eu o ciclo se fechou e o homem deu no que deu.
Nós sabemos que você está  aí em  cima em excelente companhia, grande Steve. Até breve....


Abraço!

Valeu!

Rony Lins

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