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terça-feira, 21 de agosto de 2012
Desmond Tutu
Desmond Tutu, Arcebispo da Igreja Anglicana na Cidade do Cabo, África do Sul, Prêmio Nobel da Paz de 1984, guerreiro da serenidade e do amor, lutador de trincheira contra o apartheid, falando sobre a tolerância numa palestra na Inglaterra:
Um bêbado perguntou a um cidadão de que lado ficava o outro lado da rua. O homem respondeu, apontando o indicador: ué, é lá, do outro lado. O bêbado aduziu, então: mas eu estava lá, perguntei a mesma coisa e me disseram que era aqui.
Conclusáo: a vida possui inúmeras e variadas facetas, ângulos antes impensáveis e cores diversas. Depende muito da posição em que você se encontra. A do outro pode ser válida, também, o que demonstra, com sabedoria, que a tolerância e o respeito pelo outro viabilizam essa nossa sofrida existência.
Valeu!
Abraço!
Rony Lins
Que saudade de um bom zagueiro...
Domingo passado o Botafogo pegou o Galo mineiro, líder do Brasileirão com boas e técnicas razões. E o jogo pegando fogo, o time do Garrincha abrindo o placar,sofrendo o empate e perdendo a noção de onde se encontrava por vários minutos. Então, vem o segundo gol do time mineiro, pelo amor dos meus filhinhos, como diria o Silvio Luiz. Lançamento longo para o Gaúcho lá na linha de fundo e o zagueiro central do Botafogo não vai na cobertura, fica parado, embevecido, esperando talvez, para descobrir, maravilhado, que presente o adversário desembrulhava pra ele e seus companheiros.
E o Gaúcho rolou a maricota pra debaixo do gol do Botafogo e o Jô deu um tapinha de agradecimento carimbando o segundo do Galo.
Antonio Carlos, meu amigo, a coisa está feia. Não faz a cobertura e não acompanha o atacante do Atlético que estava à sua frente e acabou marcando o desempate do Galo.
Joguei na praia, na zaga central, anos a fio. No meu tempo eu ia lá na linha de fundo e prensava ou imprensava o Ronaldinho, jogando o cracaço dentro do mar azul, pra refrescar a cabeça e não imaginar coisas diabólicas contra o Botafogo.
Mas os tempos são outros. Já não se fazem zagueiros como antigamente...
Valeu!
Abraço!
Rony Lins
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Pensar e pensar...
Do professor Giovanni Reale sobre o significado da filosofia na era helenística:
"Portanto, o homem, para ser feliz, não tem necessidade nem de um Deus, que do alto o ajude, nem de uma alma imortal e de uma vida no além, nem de uma sociedade politicamente organizada que o tutele, nem das coisas exteriores (como posses e riquezas), que lhe deem segurança e, no limite, nem mesmo de dotes físicos especiais. O homem tem necessidade unicamente da sua razão , do lógos que raciocine retamente, do lógos que lhe mostre que a via para a paz do espírito, que é a verdadeira felicidade, está, justamente, na renúncia, operada na medida do possível, a todas as coisas que não dependem de nós, está em voltar-nos para nós mesmos e para as coisas que dependem de nós, na inexpugnável fortaleza do nosso lógos.
O homem ideal dessas escolas é o homem que sabe pôr-se acima de todas as coisas: é o homem que se convenceu profundamente de que o verdadeiro bem e o verdadeiro mal não derivam das coisas, mas unicamente da opinião que se faz delas. Os Deuses, os outros homens, todas as coisas e, por fim, o destino, na realidade, tocam-nos somente se e na medida em que a opinião que deles fazemos torna isso possível. A justa avaliação das coisas torna-nos invulneráveis."
Meu Deus, e agora eu preciso de um Deus, sim, pra desabafar, se essas doutas palavras fossem ouvidas e seguidas pelo mundaréu a fora...
Quando é que vamos avaliar com justeza o próprio destino e praticar o desapego na materialidade que campeia desenfreada no dia a dia?
Sei não, acho que nem a volta de Jesus operaria esse milagre.
A coisa está feia aqui em baixo.
Salve-se quem puder e menos opinião tiver!
Abraço!
Valeu!
Rony Lins
Chocolate, eu te amo...
Chocolate é gostoso, bom demais, difícil achar quem não goste. Olhem só a última sobre o cacau nosso de cada dia:
Pesquisadores da Universidade de Bristol, Inglaterra, descobriram que filhos de mulheres que comeram o doce regularmente durante a gravidez revelaram-se mais ativos e calmos nos primeiros anos de vida. Segundo o psicólogo Peter Rogers, autor do estudo, o aminoácido triptofano, abundante no pó de cacau, estimula a produção de serotonina, que melhora o humor.
Então, futuras mamães, com toda a moderação do mundo, o nosso chocolate querido é uma boa para os futuros rebentos que estão por chegar.
Abraço!
Valeu!
Rony Lins
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