O mundo assiste aparvalhado a correria e o quebra quebra que tomaram conta de várias cidades americanas após a execução covarde e cruel de um cidadão americano de cor negra, George Floyd, por um policial despreparado e racista, que apoiado por mais três colegas, imbecis e incompetentes como ele, reprimiam um suposto delito cometido pelo cidadão injustamente atacado.
O mundo dá muitas voltas e alguém já disse, muito antes do Blog, que ele não é justo. A maior potência do mundo, que ignorou o coronavírus no seu início, que se retirou da OMS, que acusa e briga coma China por qualquer brinquedinho, que ergue um muro para não enxergar o México, que possui a melhor medicina do Planeta e o exército mais poderosos da face da Terra, enfrenta como qualquer País emergente de terceiro mundo uma revolta brava, genuína, uma histeria coletiva que verbaliza a não aceitação da injustiça e da brutalidade como regras sociais de convivência.
Um corre corre digno de qualquer republiqueta, como os poderosos gostam de cunhar os episódios de tal monta, com virada de caçamba de lixo, depredação de lojas comerciais e incêndio de viaturas da polícia em plena via pública. Mas, logo lá, o País mais poderoso da Terra? Pois é, logo lá mesmo.
O País mais poderoso da Terra sofre a revolta de seus habitantes pelo absurdo de manter nas ruas, armado, fardado e com distintivo no peito, simbolizando a lei e a ordem, um facínora, meliante, um canalha que já tinha 18 reclamações por violência física em sua ficha profissional, e mesmo assim andava livre como um passarinho (os passarinhos jamais fariam isso) para esmagar o pescoço de um cidadão, até matá-lo por falta de ar.
O País mais mais poderoso do Planeta mantinha em suas hordas policiais um elemento que não passaria num concurso pra vigilante de shopping, com todo o respeito pelos vigilantes de shopping, e se vê, agora, com uma turbulência que assistiam de longe, lá do primeiro mundo, enquanto pau quebrava aqui no terceiro mundo.
Agora, com essa vergonha, uma execução brutal e sem sentido, sem que policiais mal treinados nada fizessem para salvar a vida de uma pessoa que não oferecia perigo algum para ninguém, agora o País mais poderoso do Planeta enfrenta um pandemônio digno do ato que permitiu acontecer, e já está na terceira divisão, eis que luta com um desemprego brutal, economia nas cordas e pandemia do novo corona fustigando pelas laterais, matando sem dó nem piedade.
O gigante está confuso, grogue, quase nocauteado, apoiado nas cordas pra não cair. Está, sim, pelo barbaridade que permitiu acontecer, na terceira divisão do jogo mundial.
E falta muito pouco, um tiquinho só, pra cair pra quarta divisão e nunca mais erguer o nariz e criar muros junto aos vizinhos, achando que pode sobreviver sozinho. sem olhar para os lados. As revoltas explodem em qualquer lugar, em qualquer País, e a correria é a mesma, seja no primeiro ou no quarto mundo.
Valeu!
Rony Lins e Johny Bruno