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sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Pelo amor dos galináceos...
O Superior Tribunal de Justiça concedeu habeas corpus e trancou uma ação penal, o que significa dizer que extinguiu a perseguição penal, iniciada pela Justiça de Guaxupé (MG) contra um cidadão acusado de roubar uma galinha, no valor de R$ 30,00.
A ministra relatora entendeu, e bem, que se aplicava ao caso o princípio da insignificância, já que o dano sofrido pela sociedade não se apresentava com seriedade apta a fazer incidir na questáo o Direito Penal em vigor no País.
A ciência penal moderna recomenda que os institutos repressivos do Direito penal só sejam usados nas hipóteses em que as violações apresentem gravidade que venham a conturbar de fato o convívio social.
Roubar uma galinha e ser preso e processado por este motivo? Ainda há tempo para isso no século vinte e um?
É o caso do dono da galinha levar um papo com o ofensor, uma boa cervejinha, nunca uma canja, uns quitutes à la Gabriela, quem sabe, e tudo se resolve. Não há lugar na mesa, num caso desse, para a polícia, e muito menos para um juiz.
Valeu!
Abraço!
Rony Lins
Meu time na Grécia é...
Voukefala, é esse o nome do time. No Rio de Janeiro o coração bate pelo Botafogo, mas na Grécia não tem jeito, o grito sai da garganta a favor do Voukefala, da cidade de Larissa.
A imprensa de hoje, 28.9.2012, noticia que, em razão da crise econômica na Grécia, o Voukefala acertou um contrato de patrocínio com um bordel local. O logotipo da casa de prazeres na camisa do clube renderá cerca de 2 milhões de euros por ano ao cofrinho da equipe.
Não dá pra torcer contra o Voukefala. A ídéia é uma delícia e deveria incluir um desconto para os torcedores do time.
O logotipo do bordel na camisa é jogada de gênio e o retorno para o anunciante deve ser garantido. O perigo reside nas derrotas dos adversários, quando as torcidas contrárias resolverem jogar pedra na Geni. E isso, Chico Buarque já disse, é cruel e feio.
Abraço!
Valeu!
Rony Lins
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Insônia
Leio nas revistas especializadas que a insônia é um tormento, reconhecido pela comunidade médica do ramo, de abrangência mundial. Até aí nada de mais, como diriam os juristas, já é fato notório e contra ele não se requerem provas. A população dorme mal e as consequências advindas da cama cheia de pregos preocupa os especialistas. A memória depauperada, a irritabilidade, a sonolência durante o dia , as tarefas mal cumpridas, o mal humor com os inocentes em volta, tudo sem falar na hipertensáo, ataques cardíacos e Avcs variados, tudo num cardápio de incutir pavor em vampiro nascido na Transilvânia.
E as causas, tais como alimentação equivocada, estresse, ambiente inadequado, travesseiro fajuto e mal ajustado, colchão cruel, luz ambiente fora do ponto, ausência de aparelhos que estimulem a atenção, enfim , toda uma gama de malfeitos aptos a garantir um sono injusto e não reparador, esquecidos e não levados em conta pelos pacientes aflitos de todo o Planeta.
E o que mata o sono é o dia seguinte.
É o medo do que virá, ou do que se espera como resultado dos atos praticados ontem e hoje. Isso estresse mesmo.
O dia de amanhã rouba o sono , com seus problemas e ausência de soluções para resolvê-los. O homem moderno produz o veneno que vai matá-lo entrando numa maratona diária enlouquecida, e no final da prova reclamando do cansaço que sente pela corrida de 42 kms.
Se não houvesse amanhã você dormiria com os anjos, dispensando a corrida com barreira dos carneirinhos e sem ronco de qualquer espécie.
Se a cabeça está enterrada na dívida, solidão , trauma, vaidade, superação , competição, avareza , ganância, gulodice, e na paixão destemperada, não há tavesseiro, luz ambiente, silêncio, quarto limpinho, incenso e música barro ca que dê jeito: você vai contar as estrêlas e talvez com um pouco de sorte, quem sabe, ao amanhecer, dar aquele cochilo salvador.
Pare, e sem dormir olhe para dentro de você.
Bons sonhos.
Valeu!
Abraço!
Rony Lins
Amor
Aliás, se o ser humano fosse capaz, com maior constância, de provas de amor como essa do dentista da nota aí embaixo, esforço capaz de deixar qualquer um de boca aberta, mesmo sendo o caso de um dentista e seu perigoso motorzinho, o mundo seria bem melhor, a vida virtuosa, e a calma imperante.
Num mundo assim, onde um homem percorre 7.500 kms. em busca de uma mulher com quem conversou dois minutos, a esperança, escondida e com medo de aparecer, ainda existe, e pode melhorar algumas vidas.
Na verdade, pela mulher amada, 7.500 kms não são nada. Pela mulher amada você dá a volta ao mundo em muito menos de oitenta dias, com todo respeito ao grande Julio Verne.
Abraço!
Valeu!
Rony Lins
Dentista quando ama...
O dentista canadense Sandy Croker entrou num café numa cidade do litoral da Irlanda e pediu algumas informações a uma ruiva interessante que degustava a sua cafeína sem maiores preocupações.
O casal se falou por dois minutos.
O dentista não conseguiu esquecer a ruiva, e um ano depois voltou à mesma cidade e ao mesmo café. A paixão aumentou, imersa no desespero do desencontro, e apesar dos cartazes pregados nas imediações da cafeteria e do pergunta aqui e pergunta ali a misteriosa ruiva não apareceu. O dentista rodou 7.500 kms na Irlanda procurando a sua amada e parece que os esforços foram inúteis, e os burros, cansados, deram n'água.
Agora, o ser humano é incrível e imprevisível. O homem conversou dois minutos com a mulher e não conseguiu esquecê-la , tirá-la do seu cotidiano, pensar em outras mulheres, não tão ruivas, ou belas morenas, quem sabe.
Andou 7.500 kms procurando pelo seu amor, anunciou a sua presença na área, deve ter sido ajudado por uma grande equipe de cupidos voluntários e nada feito.
Tipo do jogo cujo placar final,0x0, não reflete o espírito de luta e tenacidade de um dos lados. O placar final foi injusto e azedo.
Mas é isso. A vida não está aí para distribuir aplausos.
Salve-se quem puder porque a selva tem regras implacáveis.
Valeu!
Abraço!
Rony Lins
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