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segunda-feira, 20 de julho de 2020

MARACANAZO E A COR DA PELE






Dia 16 de julho agora, é, 16 de julho de 2020, o MARACANAZO completou 70 anos, ou seja, em 16 de julho de 1950 o Brasil perdeu, em pleno Maracanã, por 2x1, a Copa do Mundo para o Uruguai. A grande imprensa repercutiu e relembrou a tragédia, que nem o 7x1 para a Alemanha conseguiu  apagar da memória dos torcedores brasileiros.

Um bem escrito artigo no Globo procura demonstrar que desde aquele dia fatídico,em que, supostamente, o goleiro Moacir Barbosa falhou no segundo gol do Uruguai, os goleiros negros são minoria no futebol brasileiro. Haveria, e isso pode ser verdade, um racismo estrutural entranhado na sociedade brasileira, que associou a falha à cor da pele, vindo daí uma desconfiança com jogadores negros que vestissem a camisa nº 1 de qualquer equipe.

O artigo diz que o lance reverbera por sete décadas e dificulta a vida dos goleiros com o tom de pele parecido com o de Barbosa. Cita casos pontuais de injúria racial ocorridos com goleiros como Jefferson, do Cruzeiro e Botafogo, Aranha, do Santos e Jairo que jogou pelo Coritiba e Corinthians, que foram ofendidos por torcedores nos estádios e até por um dirigente, no caso de Jefferson, durante convocação pela CBF.

Levantamento feito pelo Jornal mostra que dos 75 goleiros registrados nos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, apenas 30 são não-brancos. Daí a conclusão, com lastro em outros valiosos depoimentos, que persistiria uma desconfiança  em relação aos goleiros negros, já  que a camisa 1 da seleção brasileira só voltou a ser usada por um negro em 2006, Dida, o primeiro goleiro negro que ganhou a posição após o fatídico 1950.
O artigo é muito bom, mas na sua essência e conclusões há pecados mortais que merecem reprimenda.



Perdão pela ousadia, mas não acho que a cor da pele impeça qualquer goleiro de chegar à seleção brasileira, nem se confiará menos nele por dotes que se resumem à cor da sua pele. Não se discute aqui a existência ou não do racismo na sociedade brasileira. Mas não se acredita, também, que um goleiro fantástico, profissional competente, não ganhe a camisa 1 por causa da cor da sua pele.

Pompéia, goleiro de cor negra, jogou no América do Rio, fazia defesas incríveis e jamais foi criticado pela cor de pele. Se isso valesse alguma coisa, não teríamos em outras posições craques maravilhosos que nos deslumbram com seus talentos.

Barbosa carregou um fardo pela vida inteira. O fardo do segundo gol que viabilizou a vitória do Uruguai e permitiu que os braços de Obdúlio Varela erguessem a Jules Rimet; Não foi o fardo de um goleiro negro que falhou, mas de um goleiro que, junto com mais dez jogadores, perdeu uma Copa do Mundo que já estava no papo, e dentro do seu próprio quintal.

Entender que por esse motivo não mais existem goleiros de cor negra aqui ou acolá é relacionar alhos com bugalhos. Não dá, a conta não fecha. O racismo estrutural mencionado pelo artigo do Globo não tem a força de impedir o surgimento de novos talentos que joguem com a camisa nº 1. Se aparecer um camarada retinto, fera, que feche o gol, o meu Botafogo contrata na hora, sem lembrar  1 minuto sequer do 16 de julho de 1950.
Que venham novos Barbosas, pois sempre terão uma camisa nº 1 esperando por eles!

Valeu!
Rony Lins! 

quarta-feira, 10 de junho de 2020

ÁRBITROS MENOS MEDROSOS




Deu no jornal espanhol MUNDO DEPORTIVO que na volta do futebol pós-pandemia, nos jogos das Séries A e B do Campeonato Espanhol, os árbitros estão marcando mais faltas e aplicando mais cartões nos jogos com portões fechados, sem torcida presente.

Parece que com a ausência da torcida, sem a audição dos berros e elogios, os árbitros estão mais dispostos e audazes a marcar em cima todos os lances que aparecem. 

E, coisa curiosa, também por ausência da torcida, na visão do jornal espanhol, os visitantes têm vencido mais jogos do que os donos da casa, que perderam muito mais jogando em seus domínios, sem o apoio e o alarido dos torcedores.

Isto prova, e aí já é opinião do Blog, a importância da torcida num bom jogo de futebol. Aquela algazarra danada, aquela festa maravilhosa, aquele "vai que dá", todos os incentivos possíveis e imagináveis aumentando a velocidade do jogador, inspirando os pernas de pau e tornando os árbitros mais comedidos, econômicos nos cartões. 

Que a pandemia se vá e os nossos estádios recebam a galera amante do futebol, reaparecendo nos gramados e arquibancadas a festa de sempre, porque ninguém aguenta mais assistir reprises nas tardes de domingo.

Valeu!
Rony Lins

segunda-feira, 8 de junho de 2020

PANDEMIA IMPLACÁVEL




E o FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO foi cancelado, segundo o Secretário de Cultura do  GDF, por absoluta falta de verba, já que a quantia de R$ 3 milhões foi desviada para o atendimento de problemas trazidos pela Covid 19. 

Foi pensada, ainda, uma hipótese virtual para o evento, mas não haveria tempo suficiente para a publicação de um novo edital anunciando o novo formato do grande evento.

O Blog anuncia com tristeza o duro golpe sofrido pelo cinema nacional, já que o Festival de Brasília sempre foi revelador de talentos e obras que dignificam, à altura, a arte cinematográfica brasileira. 

No entanto, acreditar é preciso, sabemos que tudo vai passar  e a produção brasileira no ano que vem estará de volta, emocionando amantes do cinema de qualquer idade, no venerado FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO. Já estamos na fila a guardando a data mágica.

Valeu!
Rony Lins e Johny Bruno

TRISTEZA DEMAIS PODE TRAZER ALZHEIMER DE CARONA




Deu no Globo de hoje, 08.06.2020, que o pensamento negativo contínuo, a tristeza generalizada, enfim, aquela depressão severa, tudo embalado numa visão pessimista e sem esperança, pode conduzir a pessoa a sofrer do mal de ALZHEIMER nos anos futuros. Tal tipo de conduta, por si só, uma doença perigosa e devastadora, que assola o mundo de forma impiedosa, tragando vidas que não se recuperam de uma depressão acentuada, como foi dito no início, leva à perda de memória e deficiência cognitiva não desprezível. 

Agora, cientistas da University College London descobriram que tal tipo de comportamento pode levar ao ALZHEIMER, já que aumenta, em muito, a produção de duas proteínas, a TAU  e a  BETA AMILÓIDE, responsáveis, no entender dos cientistas, pelo surgimento do ALZHEIMER.

Então, é procurar sempre um estilo de vida saudável, com uma vida social prazerosa, amigos são muito importantes, e evitar que o desânimo e a tristeza tomem conta do dia a dia. O  ALZHEIMER está logo ali, dentro de casa mesmo, em cima da cama, num desânimo danado, pegando carona no mundo cinzento à sua volta e sem avisar.

Portanto, é bom olhar a vida com um pouco mais de otimismo, esperança, alegria, e acreditar que uma melhora é sempre possível. Até porque, como acentua a pesquisa britânica, os mais positivos, bem dispostos, e que procuram se defender como podem do lado negativo da existência, sofrem bem menos do mal de ALZHEIMER.

Valeu!
Rony Lins e Johny Bruno

ACORDA BRASIL!

Essa postagem não foi ao ar no dia por motivos técnicos, mas... nós previmos.



Deu na grande imprensa por esses sombrios dias que o empresário  CARLOS WIZARD foi convidado e aceitou o posto de Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.

A Secretaria a ser comandada pelo referido senhor acompanha pesquisas, como a da cloroquina e hidroxicloroquina, e ainda decide sobre o uso de novos medicamentos e tecnologias na rede pública de saúde.

Carlos Wizard é fundador da rede de escolas Wizard, além de investidor em franquias e controlador de operações de grandes marcas no Brasil.

Conhecimento técnico e científico para o posto para o qual foi nomeado aparentemente se aproxima de zero. Nomear um Secretário de Saúde, em meio a uma pandemia devastadora como a que estamos enfrentando, cujo currículo é ser um bilionário dono de franquias, é dar muita sopa para para o azar, é brincar com o perigo de forma irresponsável.

O que pensarão os médicos deste País quando confrontados com uma escolha de tal quilate? Não existe ninguém da área científica que esteja apto para desempenhar as funções requeridas pela citada Secretaria?

O coronavírus não dá tréguas e nós colocamos um empresário do ramo de escolas de línguas para chefiar uma área importante do Ministério da Saúde. Até quando?

Acorda Brasil! Do contrário, na próxima Copa do Mundo, vamos chamara Ministra da Agricultura para comandar a seleção brasileira de futebol. Faz todo sentido.

Valeu!
Rony Lins

domingo, 7 de junho de 2020

HERÓIS NÃO TÊM IDADE MESMO




O título do Blog deixa bem claro, de forma inequívoca, que os heróis podem surgir em nossas vidas a qualquer momento e com qualquer idade. Baseamos nosso trabalho nessa premissa porque nela acreditamos piamente, e dos 0 aos 150 sabemos que deparar com eles é uma possibilidade concreta, divina, abençoada, num encontro providenciado por Deus.

A Prefeitura de Santos (SP) acaba de lançar um projeto na WEB em forma de série, cujo segundo episódio foi ao ar no sábado 30 de maio. Tal fato só confirma as crenças do Blog e justifica mais do que nunca o seu próprio título.

O nome do projeto é "NÓS DECIDIMOS" e mostra ao mundo inteiro que as pessoas portadoras da Síndrome de Down, jovens e adultos, conquistaram, decididos, autonomia e independência, tornando suas vidas viáveis como quaisquer outras, não obstante as dificuldades que, reconhecidamente, a Síndrome cobra dos seus portadores.

O jornal o Estado de São Paulo trouxe à lume a matéria e mostra, por exemplo, o cotidiano de Vinícius de Jesus da Silva, 30 anos, que tem Síndrome de Down, e trabalha numa farmácia em Santos(SP) como agente de loja (repositor de mercadorias), entrando rigorosamente às 8 horas da manhã e terminando seu expediente no final da tarde. Falante, feliz e bem entrosado com os demais funcionários, Vinícius é um exemplo maravilhoso e comovente que a vida existe completa para os portadores da Síndrome de Down.

O nome do projeto relembra a campanha 'WE DECIDE" lançada pela ONU no Dia Internacional da Conscientização da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março, justamente para fortalecer a autonomia dos portadores da Síndrome, a eles reconhecendo e concedendo maior tomada de decisão, com responsabilidade e consciência.

Diz a Secretária de Desenvolvimento Social de Santos: "O objetivo é disseminar, de forma real, as potencialidades das pessoas com Síndrome de Down e mostrar as possibilidades de alcance de autonomia quando recebem oportunidades na vida. E, principalmente, desmistificar qualquer  forma de preconceito sobre a vida e o desenvolvimento dessas pessoas na sociedade. SÃO CIDADÃOS QUE TÊM DIREITO DE FAZER SUAS PRÓPRIAS ESCOLHAS".


O título deste Blog nunca foi tão apropriado. HERÓIS NÃO TÊM IDADE, COR, TAMANHO, TIPO FÍSICO OU MENTAL. Estão por aí, espalhados por esse mundão de Deus, apenas esperando que você dê uma paradinha na sua correria diária e neles repare com o carinho e a gratidão que merecem. 

Heróis já são há muito tempo. Só falta o reconhecimento amplo e generalizado de toda a sociedade de  que possuem o direito de estar entre nós, e que a pureza e amor que possuem só vieram para melhorar a humanidade, tarefa hercúlea destinada aos verdadeiros Heróis.

Valeu!
Rony Lins


segunda-feira, 1 de junho de 2020

GIGANTE CONFUSO






O mundo assiste aparvalhado a correria e o quebra quebra que tomaram conta de várias cidades americanas após a execução covarde e cruel de um cidadão americano de cor negra, George Floyd, por um policial despreparado e racista, que apoiado por mais três colegas, imbecis e incompetentes como ele, reprimiam um suposto delito cometido pelo cidadão injustamente atacado.

O mundo dá muitas voltas  e alguém já disse, muito antes do Blog, que ele não é justo. A maior potência do mundo, que ignorou o coronavírus no seu início, que se retirou da OMS, que acusa e briga coma China por qualquer brinquedinho, que ergue um muro para não enxergar o México, que possui a melhor medicina do Planeta e o exército mais poderosos da face da Terra, enfrenta como qualquer País emergente de terceiro mundo uma revolta brava, genuína, uma histeria  coletiva que verbaliza a não aceitação da injustiça e da brutalidade como regras sociais de convivência. 

Um corre corre digno de qualquer republiqueta, como os poderosos  gostam de cunhar os episódios de tal monta, com virada de caçamba de lixo, depredação de lojas comerciais e incêndio de viaturas da polícia em plena via pública. Mas, logo lá, o País mais poderoso da Terra? Pois é, logo lá mesmo.

O País mais poderoso da Terra sofre a revolta de seus habitantes pelo absurdo de manter nas ruas, armado, fardado e com distintivo no peito, simbolizando a lei e a ordem, um facínora, meliante, um canalha que já tinha 18 reclamações por violência física em sua ficha profissional, e mesmo assim andava livre como um passarinho (os passarinhos jamais fariam isso) para esmagar o pescoço de um cidadão, até matá-lo por falta de ar.

O País mais mais poderoso do Planeta mantinha em suas hordas policiais um elemento que não passaria num concurso pra vigilante de shopping, com todo o respeito pelos vigilantes de shopping, e se vê, agora, com uma turbulência que assistiam de longe, lá do primeiro mundo, enquanto pau quebrava aqui no terceiro mundo. 

Agora, com essa vergonha, uma execução brutal e sem sentido, sem que policiais mal treinados nada fizessem para salvar a vida de uma pessoa que não oferecia perigo algum para ninguém, agora o País mais poderoso do Planeta enfrenta um pandemônio digno do ato que permitiu acontecer, e já está na terceira divisão, eis que luta com um desemprego brutal, economia nas cordas e pandemia do novo corona fustigando pelas laterais, matando sem dó nem piedade.

O gigante está confuso, grogue, quase nocauteado, apoiado nas cordas pra não cair. Está, sim, pelo barbaridade que permitiu acontecer, na terceira divisão do jogo mundial. 

E falta muito pouco, um tiquinho só, pra cair pra quarta divisão e nunca mais erguer o nariz e criar muros junto aos vizinhos, achando que pode sobreviver sozinho. sem olhar para os lados. As revoltas explodem em qualquer lugar, em qualquer País, e a correria é a mesma, seja no primeiro ou no quarto mundo.

Valeu! 

Rony Lins e Johny Bruno


PAPEL HIGIÊNICO NÃO FALTARÁ NO MERCADO






DEU NA FOLHA DE SÃO PAULO DE HOJE, 26.5.2020, que o pico do perigo de desabastecimento do papel higiênico no País já passou, foi pelos idos de março, quando a população histérica e encagaçada, procurou se abastecer de todos os modos do produto, com medo de que a pandemia pudesse causar a sua falta, trazendo um transtorno facilmente calculável no dia a dia do povaréu.

Graças a Deus que o bendito papel não faltará. Do jeito que anda o País , com as cagadas diárias que se vê em todos os campos de atuação, com as merdas que se fazem com os mais simples problemas, é uma benção divina existir papel higiênico suficiente para suportar tanta escatologia. 

Deus é realmente brasileiro. Essa é a conclusão a que se chega quando se fica sabendo que não vai faltar papel higiênico no meio de tanta cagada espalha da pelo País a fora!

Valeu!
Rony Lins

A HORA CERTA DE FICAR CALADO



Lemos na grande imprensa que o presidente do Madureira, 
clube que disputa o campeonato carioca, se mostra 
amplamente favorável ao retorno imediato dos jogos, 
finalizando, dessa forma, o Campeonato Carioca de 2020.

O Botafogo, por exemplo, preocupado com a saúde 
dos atletas e demais envolvidos na competição 
mostrou-se contrário ao retorno imediato, 
eis que a pandemia anda a todo vapor, fazendo 
estragos sanitários á torto e à direita.

O presidente do Madureira declarou, então, 
que tal posicionamento, este do clube da estrela solitária, 
devia-se ao fato de o Botafogo não almejar mais 
nada na competição, não tendo nada a disputar
e por isso mesmo mostrar-se contrário 
a que a bola rolasse, de imediato. 
É inacreditável e seria cômico se não fosse trágico. 

Numa hora como essa, em que se discute a 
saúde e a vida de todos, muito mais ainda o bem estar
dos atletas, que estariam envolvidos num contato perigoso,
não recomendado pelas autoridades sanitárias 
do mundo inteiro, o cartola consegue pensar
em interesses esportivos por parte do Botafogo, 
que estaria pensando em supostos resultados dentro 
da competição, quando, na verdade, se cuida única 
e simplesmente, de preocupação pela vida de seres humanos,
que assim devem ser lembrados, antes de classificados 
como atletas de determinada agremiação. 

Num tempo como esse que estamos vivendo, o cartola 
pensar em cálculos esportivos na hora de sopesar 
o retorno ou não de um campeonato, e acusar uma
agremiação de contra este último se posicionar 
porque nada mais espera em termos de resultados,
é de uma frieza e insensibilidade incalculáveis.

O Botafogo pensa no bem estar de todos os atletas,
e não nos resultados da competição. 
O Presidente do Madureira perdeu a hora certa
 de ficar calado. 25 anos no futebol e não aprendeu nada.

Valeu!
Ronyy Lins e Johny Bruno

quarta-feira, 20 de maio de 2020

PELADÃO




Meu Deus...

Aconteceu na videoconferência realizada no último dia 14/5/20 entre o Presidente da República, seu Ministro da Economia e vários empresários de São Paulo, do outro lado. 

O produto interno bruto brasileiro estava, em boa parte, representado ali, na conferência, devidamente capitaneado por Paulo Skaf, presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

O assunto era o isolamento social e suas consequências, nefastas, segundo o Presidente da República sobre a economia nacional. O debate seguia acalorado e o Presidente cobrava maior pressão por parte dos empresários sobre o governo de São Paulo para que a economia voltasse a entrar nos trilhos e retomasse, dessa forma, o caminho da produtividade nacional. 

Eis que não mais que de repente,o Presidente da República se afastou do assunto principal e alertou ao Presidente da FIESP que havia um homem pelado, tomando banho, no último quadradinho, à direita, no alto da tela. Aturdido, Skaf ficou sem palavras, mas o Ministro da Economia corroborou a fala do seu Chefe:

- Skaf, tem um cara peladão aí tomando banho, numa boa, fazendo isolamento social ao modo dele, pelado e debaixo de uma ducha. 

Silêncio na tela, constrangimento no ar. O ministro da Economia voltou à carga:

- Deixa o homem, ele tá fazendo isolamento social debaixo de uma ducha geladinha, porque a conversa aqui estava ficando quente.

Veja o peladão na direita abaixo com círculo vermelho...

Skaf pediu desculpas, não sei quanto tempo se perdeu com as inevitáveis gargalhadas, e a reunião prosseguiu, já sem o peladão na tela.

Agora, gente, só no Brasil mesmo, que cafetão se apaixona, traficante se vicia, e um peladão invade uma videoconferência do Presidente da República para explicar uma das formas mais gostosas de se enfrentar o isolamento social.

Valeu!
Rony Lins e Johny Bruno

sábado, 16 de maio de 2020

TRISTEZA NA BEATLEMANIA




            
                                       Filme que fala de Astrid "Os 5 rapazes de Liverpool"

O jornal O ESTADO DE SÃO PAULO traz á tona  que faleceu no último dia 13/5/2020 a alemã  ASTRID KIRCHHNERR, 82 anos,  a mulher que tirou a primeira foto oficial dos Beatles, tornando-se a fotógrafa do Grupo por muito tempo.

Natural de Hamburgo ela topou com a Banda no início da carreira dos músicos, quando tocavam nos inferninhos da cidade alemã e não eram conhecidos por muita gente. Ela bolou o estilo de cabelo dos Beatles que viralizou pelo mundo inteiro e sacudiu a juventude do Planeta. Apaixonada pelo baixista do Grupo, Stuart Sutcliffe, foi viver com ele e convenceu-o de que seu verdadeiro talento não era o baixo elétrico, mas, sim, as artes plásticas. Em 1961 Stuart deixou a Banda, convencido de que o seu futuro não estaria ao lado dos Beatles, mas sim como pintor, com trabalhos a serem expostos, quem sabe, em várias galerias da Europa

Stuart morreu um ano depois, e mesmo assim a fotógrafa e a Banda continuaram a relação profissional até então existente. Depois, com o sucesso estrondoso dos Beatles, as vidas de fotógrafa e músicos tomaram rumos diferentes e as relações ficaram muito mais distantes. Mas, mesmo assim, George chegou a dizer que Astrid foi a pessoa que mais influenciou a imagem dos Beatles.

Nessa história toda, o baixista Stuart, que morreu para nascer pintor, foi poupado de um arrependimento mais amargo que limonada sem açúcar. Se vivo fosse, ver a carreira dos Beatles, e pensar que um dia foi personagem dela, e que, no entanto, a opção pelas artes plásticas, muito incentivada por Astrid, tinha sido uma furada, seria enlouquecedor.

Filme de 1994 Que já saiu no Brasil com Stephen Dorff


Deus sabe o que faz. Stuart partiu antes que aqui no Brasil nós cantássemos  I WANT A HOLD YOUR HAND em todas as festas para as quais tinha pintado um convite. A vida é assim, pregando peças, idas e vindas, todos os dias, sem que saibamos ao certo se é melhor colocar uma bermuda ou uma calça blue jeans para por o pé na rua.

                                      Se você é Beatlemaníaco, não perca!


Valeu!
Rony Lins

segunda-feira, 11 de maio de 2020

GRANDE LEÔNIDAS, UM BOTAFOGUENSE INESQUECÍVEL



Foto:Reprodução

O Globo de hoje noticia que o Botafogo de Futebol e Regatas, entre outros e premido pela pandemia, demitiu o seu ex-jogador SEBASTIÃO LEÔNIDAS DA SILVA, de 82 anos, campeão carioca pelo clube em 67 e 68 e, também, campeão brasileiro, atuando como um quarto-zagueiro inigualável, de técnica refinada, com uma categoria reconhecida até pelos seus adversários. 

Leônidas era um boa praça e dentro de campo, sem dar pancada, desarmava e saía jogando, sempre criando jogadas impensáveis para um defensor que atuava, muitas vezes, dentro da grande área, convivendo com o perigo fungando no seu cangote, Frio, pensante, cerebral, era um destaque naquele time famoso do Botafogo dos idos de 67 e 68, atuando ao lado de Manga ou Cáo, Moreira, Zé Carlos, ELE e Waltencir, Carlos Roberto e Gérson, Rogério Roberto, Jairzinho e Paulo Cézar Caju. Na final de 68 contra o Vasco, per ante 141 mil pessoas, esse time jogou o fino da bola e venceu por 4x0, enchendo os  olhos dos amantes do bom futebol. Leônidas foi treinador, e estava à beia do campo no lembrado 6x0 que o Botafogo impôs ao Flamengo em pleno Maracanã.


Causa revolta e muita tristeza que um passado de glórias, acrescido de uma belíssima folha de serviços prestada ao Botafogo, seja esquecido num piscar de olhos, com a vida de um atleta portentoso, sendo decidida por pessoas que não prestaram um milésimo  de serviços ao clube como o jogador Leônidas, que se vê no olho da rua aos 82 anos de idade, sem choro nem vela. 


Que mundo é esse meu Deus do Céu? Será que o passado não existe mais? Não reflete, um pouquinho, seus efeitos sobre o presente? É o que dizem muitos. O passado já não é, o futuro ainda não chegou, o que vale é o presente. E o presente pode ser cruel e insensível como agora se vê com a decisão tomada por alguns anônimos sobre o destino de Leônidas. 


Com ele, não, minha,gente, mexer com aquele grupo, não. O homem, nos seus absurdos, sempre mostra que a vida é um trapo a ser rasgado a qualquer momento. Mas, mesmo um trapo pode ser guardado como lembrança inesquecível de um tempo que o Botafogo não voltou a viver jamais.


Salve Sebastião Leônidas, o maior quarto-zagueiro que já vestiu a camisa do Botafogo. Você é maior do que todos eles, e Deus não lhe faltará! 


Valeu!
Rony Lins


sexta-feira, 8 de maio de 2020

Palavras Palavras



Foto:Divulgação

E o esporte sempre tem espaço no Blog. São oportunas as palavras de Alexandre Kalil, prefeito de BH e ex- presidente do Atlético-MG ao mesmo jornal O Globo:

"Mais um dia foi embora, ganhamos mais um dia. É questão de tempo. Todos nós mudamos, pena que eu acho que o mundo não ficou melhor. Enquanto estão enterrando, comprando material - como vi em São Paulo -, saco plástico para botar corpo no frigorífico, estão falando em política, falando em futebol.

Com 61 anos, não tenho idade para acostumar com mais nada. Eu não posso acostumar com isso.Temos sete mil problemas a menos de emprego, porque morreram. Se abrir tudo, nós não teremos nem desemprego. Vai morrer todo mundo."

Tais palavras vieram à tona a propósito do abre não abre, do retoma não retoma, do joga sem ninguém assistindo, só o silêncio fúnebre testemunhando os gols, ninguém reclamando de juiz nenhum, cimento e pedra assistindo aos jogos de camarote.

Foi sobre isso que o prefeito de BH falou. Alguns dirigentes querem recomeçar os torneios enquanto a pandemia não arrefece e, pelo contrário, parece robusta aqui no País. 

Pensar em futebol numa hora como essa, como é que pode? Qual é o tesão num campeonato transcorrendo sem torcida fungando no cangote dos goleiros?Tudo bem, o mercado de trabalho com seus salários em atraso recomenda que a bola volte a rolar. 

Os profissionais da saúde rezam uma cartilha oposta, e como torcedores, também, esperam que seus craques não se exponham dessa maneira, justamente para que um dia possam voltar a dividir uma jogada com a faca nos dentes, e a torcida vibrando, urrando amontoada no alambrado ao lado do campo.
Valeu!
Rony Lins

CORONAVÍRUS




Foto:Crédito/Pfarma

O escritor cubano Leonardo Padura, autor do romance vencedor "O HOMEM QUE AMAVA OS CACHORROS", em entrevista ao jornalão O GLOBO, disse com maestria que: "Em confinamento o ser humano parece derrotado pelo medo da morte.

O ser humano foi o vencedor na luta biológica, histórica e natural do planeta. E, no entanto, aparece um bichinho microscópico capaz de nos derrotar.

Isso precisa nos dar um pouquinho mais de modéstia. Em um mundo de desmatamento, aquecimento global e poluição, os seres humanos têm sido injustos com as espécies.

Nós somos o coronavírus do mundo e o coronavírus está cobrando uma parte do que fizemos contra ele."

Não precisa dizer mais nada. O homem, com poucas e sábias palavras, apenas nos relembrou de certas condutas que nós já  sabíamos há muito tempo.

Valeu!
Rony Lins"

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Onde estão os Cavalos?



Novos tempos, novas profissões?

O Blog se pergunta, já que não viu ninguém fazê-lo nesses tempos de pandemia e vírus se espalhando de forma generalizada, como andarão os hipódromos brasileiros, os locais onde se pratica o turfe, tradicional corrida de cavalos, local de torcedores apaixonados e cenários de grandes prêmios espetaculares, que marcaram época na vida social e esportiva brasileira. 

O turfe, como todos sabem, é um esporte nobre, nascido na Inglaterra no século XVII, e que na exportação dos seus melhores animais, os puros-sangues ingleses, popularizaram o esporte, a corrida de cavalos, pelo mundo inteiro. Quem nunca viveu a emoção dos cavalos emparelhados, a 60km por hora, na reta final, decidindo um Grande Prêmio Brasil,  não conhece a vibração que o esporte transmite aos seus torcedores e apostadores.



Uma tarde num hipódromo de boa qualidade; um programa gostoso, fino, emocionante, e que pode trazer boas lembranças, desde que não se faça na aposta a razão de ser da visita ao hipódromo.

Aposta-se por brincadeira e curte-se o seu cavalo sem maiores histerias, tudo isso desenhando um bom programa de domingo, por exemplo. 

A razão de todo esse comentário é que muito se fala na paralisação de todos os esportes por causa da pandemia, e não se vê uma palavra sobre os páreos nos hipódromos, sobre como ficou a existência dos jóqueis, cavalariços, funcionários do Jockey, treinadores, proprietários e outros mais. 

Como sobrevive o turfe nacional no embate contra a covid19? Ninguém sabe, ninguém viu. Seria interessante uma palavra sobre esse esporte magnífico, nobre, emocionante, e que vem sobrevivendo através dos séculos. 

Agora, em face do vírus, como anda o querido turfe brasileiro?

Valeu!
Rony Lins e Johny Bruno




INVENTANDO A RODA REDONDA




Foto: Cédito / Nei Lima

Deu na TV Estadão: o Ministro da Saúde Nelson Teich comentando sobre o incremento de casos notificados e mortes pela covid 19 concluiu que em face do aumento significativo enfrentado pelo País( é ocaso maior de mortes da América Latina) o Brasil terá que se conduzir, no enfrentamento da pandemia, de acordo com a subida da curva que os números denunciam. 

Elementar meu caro Watson, diria um personagem fantástico da literatura policial inglesa. 

                                    Nova Versão de Sherlock Holmes
 por Benedict Cumberbatch

O mínimo que se pode esperar de uma autoridade sanitária do País, no caso a primeira em importância quando se fala em pandemia pelo corona vírus, é que responda à altura do desafio que lhe é imposto.

Que o País deve reagir de acordo com a altura do pico atingido pela doença todo mundo já sabe, isso é inventar, de novo, uma roda redonda. 

O que se espera, ansiosamente, são respostas efetivas e producentes que enfrentem o mal pela raiz e que os brasileiros sejam informados, com clareza, do que se faz com a munição possuída pelo Brasil para enfrentar a doença. 

Dizer que o pico aumentou e que a reação deve ser alterada para subir, por igual, é muito pouco, é inventar uma nova roda milhares de anos depois que a primeira carroça rodou pela face do Planeta.

Aguardemos, com esperança, tempos melhores!


Valeu!
Rony Lins e Johny Bruno

MARACANAZO E A COR DA PELE

Dia 16 de julho agora, é, 16 de julho de 2020, o MARACANAZO completou 70 anos, ou seja, em 16 de julho de 1950 o Brasil perdeu, e...