Rolling Stones

Ontem, 12 de julho de 2012 foi comemorada a data de 50 anos do dia  em que os Rolling Stones  fizeram seu primeiro show. Em 12 de julho de 1962 as guitarras estrilaram pela primeira vez e muita gente ficou de boca aberta.

Como de boca aberta continuamos todos  com a longevidade e a  vitalidade da banda londrina. O rock continua mais vivo do que nunca  e grandes nomes  surgiram nesse lapso temporal e continuarão a surgir, já que o rock é alegria, balanço, sonho, promessa de um futuro razoável e promessa, também, com o seu balanço, de que você vai conseguir o amor da sua vida.

Sessentões, os Stones colocaram 1 milhão de pessoas pra dançar nas areias de Copacabana, e "Satisfaction" já embalou umas cinco gerações  de fãs.

Gostando ou não do som dos respeitáveis senhores de Londres é preciso aplaudir a trajetória do grupo, que se manteve unido, enfrentando  percalços e problemas vários, sem morrer na estrada.

Eu tinha 13 anos em 1962 e podia estar naquele show de 12 de julho de 1962, levado por um amigo mais velho, ou por meu pai, quem sabe.

E ontem eu ficaria mesmo de boca aberta ao ver os caras no palco, com raça e vontade, estrilando as guitarras no palco e cantando "Satisfaction" cinquenta anos depois, e me emocionando, da mesma forma.

A música opera esse milagre, a arte, em geral, produz esse efeito, e o ser humano não criou nada semelhante, ainda, que consiga produzir a mesma emoção, na mesma profundidade e potência.

Os 50 anos dos Rolling Stones nada mais são do que um simples exemplo do que ainda pode salvar a humanidade.

Valeu!

Abraço!

Rony Lins