Paulo Coelho

E a edição on line do New York Times publica entrevista com Paulo Coelho por ocasião do lançamento do seu livro ALEPH nos Estados Unidos. O big paper americano informa que o escritor canarinho  manteve-se por 194 semanas na lista dos seus best sellers com o seu livro  O ALQUIMISTA, que   vendeu mais de 65 milhões de cópias no mundo todo.

Tratado com invejável simpatia pelo jornal, Coelho informa que pesquisou  4 anos para o livro e o escreveu em 3 semanas. Na peregrinação que fez pela Europa, Ásia e África, procurou recuperar a fé que balançava de maneira perigosa. O escritor confessa que o livro é 100% autobiográfico, e que, na verdade, é o relato  da jornada do autor para dentro de si mesmo.

Informa , ainda, que postou na web vários livros seus, começando a prática com os russos, o que, como tudo na vida do escritor, se transformou num toque de midas, triplicando as vendas dos seus livros no papel. Ainda que sua editora não tenha gostado muito da idéia, Coelho manteve a postura defendendo que a cultura deve ser facilitada e difundida da melhor maneira possível e cabível, o que acabou prevalecendo e permitindo que a vida seguisse sem problemas.

Perguntado pela razão do seu sucesso, Paulo Coelho filosofou firme e disse que existem 10.000 razões  para explicar o fracasso, mas que o sucesso não tem explicação.

Em tempo, O ALEPH foi lançado no Brasil em 2010 e se constituiu, como sempre, num enorme sucesso de vendas, ainda que,como diz o escritor, sem uma explicação para tudo isso.

Modéstia, Paulo Coelho, modéstia. Os leitores compram porque gostam, e ninguém compra aquilo que faz mal ao corpo ou à alma.
Parabéns, Coelho, e que você traga, ainda, muitos ovos saborosos para o seu públcio fiel!

Valeu!

Abraço!

Rony Lins