Quem não comunica se trumbica...

Está no site da revista Newsweek desta semana.  Um  cardiologista foi condenado no Estado da Geórgia, nos Estados Unidos, a pagar a bela soma de U$ 3 milhões  à família  de um cidadão, cliente seu, que faleceu de ataque cardíaco.


W. Martinez, o infeliz cliente, procurou o médico com dores no peito descendo para o braço de forma perigosa e preocupante, relatando, ainda, um quadro de pressão alta e tendência ao bloqueio de algumas artérias. O médico fez os exames de praxe e programou para daí a oito dias um teste físico completo para entrar com a medicação indicada, talvez até cirúrgica, e recomendou, ou melhor proibiu, qualquer prática de exercícios físicos, quaisquer esportes, antes da realização dos testes de estresse.

No meio da semana Martinez se envolveu num sexo a três, com duas amigas, a nossa conhecida suruba, e morreu durante a brincadeira, talvez pelo esforço em demasia, necessário para satisfazer as companheiras de trenzinho.

O Estado acionou o médico pedindo a sua condenação financeira por não avisar que, entre as proibições, se incluía, à obviedade, o sexo, também.

Pelo esquecimento, o Estado pediu U$ 5 milhões de dólares, mas o juiz fixou a pena em meros U$ 3 milhões, ao entender  que o cliente tinha 40% de culpa na história, ou seja, já estava grandinho para entender que sexo exige um bom esforço físico.

Agora, o médico, que vai recorrer da decisão, foi condenado na graninha mencionada pelo esquecimento  de que sexo é vida, sim, mas, também, é uma ralação danada, e que devia avisar o cliente sobre a inclusão do brinquedo na lista de proibições físicas estipuladas para a semana  anterior aos testes cardiovasculares programados.


Chacrinha já  dizia com toda razão:  quem não comunica se trumbica!

Valeu!

Abraço!

Rony Lins