Dúvida cruel...

Amigo do Blog traz o folheto publicitário e, entre angustiado e dividido, coloca o problema. Olho de relance e seguro o risinho malicioso, eterno e global, risinho que roda o mundo em lábios masculinos, quando colocados à frente da propaganda colorida, o mesmo sorriso em qualquer língua, credo, ideologia e preferência futebolística.

Mulheres nuas em posições convidativas e constrangedoras, raça humana brincando de gado, preço de promoção, você nunca viu nada igual.

Pergunto o porquê da angústia, que dúvida cruel teria espaço ante um convite daqueles,  promessas maiores que as  72 virgens que esperam alguns no paraíso.

Pés no chão, o mundo real espetando a barriga sessentona do amigo do Blog. Será que o cara me deu o folheto acreditando nas minhas possibilidades, ou, justo o contrário, ele me escolheu por piedade, por que só pagando eu consigo alguma coisa, e aí foi solidariedade masculina  misturada com tino comercial?

Pés no chão, de novo, agora os meus. Não possa jamais magoar meu amigo. Demoro, porque a dúvida é mesmo cruel.

E digo que a resposta é única e sem saída: pra ter certeza, e optar de forma correta por uma das hipóteses sugeridas,  só ao vivo, in loco, como dizem os juristas, pagando pra ver...


Valeu!

Abraço!

Rony Lins